quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Divisão Celular

Divisão Celular 

Henhicksiqueira@gmail.com 

Definição de Divisão Celular 

A divisão celular é um processo pelo qual as célula(unidades básicas da vida)se reproduzem e não só, originando duas ou mais células filhas semelhantes à célula materna ou progenitora. A capacidade de divisão celular é variado em relação ao tipo de célula e a sua função. Todos os organismos uni. ou pluricelular têm a capacidade de se reproduzirem para a manutenção da espécie, logo tudo isso tem um começo, que é a divisão celular que é a perpetuação da vida. Nos seres eucariontes a divisão celular divide-se em duas etapas distintas: - mitose que é o processo universal de divisão. - citocinese que é divisão do citoplasma em células filhas. - interfase que é um período de intensa actividade e síntese de crescimento. Função da Divisão Celular A divisão celular tem como função(através da sua capacidade metabólica) a manutenção da vida enquanto conseguir(uma célula dá origem a uma outra célula). Através desta divisão as células-filhas terão pelo menos metade ou mesma quantidade de material genético da mãe onde há uma hereditariedade através da reprodução ou divisão celular normal ou tem como função e com fidelidade passar o programa genético de uma geração celular para a geração seguinte(a cromatina da célula mãe, é replicada ou separada recebendo as células filhas uma quantidade do DNA da mãe). Tem como função também a reconstituirão celular, crescimento e desenvolvimento dum pluricelular por exemplo através dum zigoto unicelular. A divisão pode ter diferentes velocidade nos diferentes tecidos celulares com diferentes funções. Tipos de Divisão Celular Na natureza encontramos dois tipos de divisão celulares similares: A mitose que as células filhas terão a mesma quantidade de cromossomas replicadas em dois possuindo um numero diploide(2n)que são células somáticas, e a meiose que dividem-se a quantidade de cromossomas pelas células filhas que possuem um numero haploide de cromossomas(n). Utilizam ambas a citosinese que é a separação parcial em dois o citoplasma da célula-mãe e que está sempre acompanhada com a divisão celular. Na célula animal esta divisão origina duas células filhas separadas ou individualizadas entre si. Podemos encontrar também a amitose(divisão directa)ou cissiparidade caso pouco frequente na natureza vê-se na divisão do macromucleo da paramécia. Células Eukarióticas e as Diferenças Na célula vegetal forma-se uma parede celular(característica deste tipo de célula)na região equatorial entre as duas células filhas. Essas são as diferenças entre as divisões celulares de diferentes tipos de células eucarioticas que possuem diferentes pares de cromossomas (hommo sapiens sapiens 23 pares de cromossomas 46 cromossomas(fenotipo do homem e que normalmente têm um numero diploide de cromossomas) em todas células do homem excepto as células reprodutoras que possuem 23 cromossomas(que por meiose têm um numero haploide de cromossomas em cada gâmeta tem um numero homónimo de cromossoma e que quando cruzam unicelularmente e dão um fenotipo de 46 cromossomas e que por divisão celular sucessivas dão milhares de células que constitui um ser pluricelular, ex: homem. Assim acontece em diferentes seres com diferentes números de cromossomas. Cromossomas são filamentos de cromatina do núcleo que estão num estado condensado tornando-se por isso mais visíveis através da coloração. É caracterizada por ser uma unidade morfológica e fisiológica de cromatina que contem material ou a informação genética, e é constituído por um centrómero que é uma constrição primária e pode o cromossoma ser constituído por cromatideos que são parecidos com lobos separados pelo centromero e pode o cromossoma adquirir várias formas. Processo de Divisão Celular Primeira fase PRÓFASE é a fase preparatória onde os centriolos da células tendem a separar para os pólos do núcleo e os cromossomas começam a organizar-se ou individualizarem-se e condensar-se no núcleo que aumenta de tamanho devido ao desaparecimento do ínvulcro do núcleo e forma-se microtubulos ou fibras proteicas em várias zonas que é a síntese do fuso acromático e de outros fusos. Na mitose as cromossomas são poucos visíveis, não forma quiasmas, nem crossing-over e na meiose vice-versa com a formação de pares homologas de cromossomas. Image E uma fase relativamente longa na mitose. Segunda fase METÁFASE os cromossomas continuam a organizar-se e movimentar-se e os cromatídeos já são visíveis perfeitamente e o fuso já está formado e depois de sucessivos movimentos os cromossomas pela acção dos fusos estes começam a movimentar-se para o centro num plano intermédio do fuso ou equidistantes dos centriolos nos pólos onde os cromossomas imobilizam-se bruscamente e começam a formar uma figura ou placa intermédia no equador da célula(placa equatorial)e os centrómeros dos cromossomas estão presos aos fusos acromáticos e termina esta fase. Nesta fase se for mitose os cromossomas colocam no equador pelos seus centrómeros e se for meiose colocam-se pelos pontos de quiasmas. E a fase mais curta da divisão celular em termos de tempo. Na terceira fase ANÁFASE pela força dos fusos agarrando os cromossomas esses vão separar em sentidos opostos através dos seus centromeros e com os braços dos cromossomas em direcção aos respectivos pólos vão ter uma ascensão polar e formando duas células filhas ou conjunto idênticos com rigorosamente mesmas quantidades de cromossomas que é acompanhada com a desintegração dos microtubolos incluindo os fusos acromáticos. Se for mitóse á a rotura do cromossoma no centrómero formando duas células filhas, e se for meiose á uma separação dos homólogos(cromossomas com dois cromatídeos)e não separando os cromatideos em dois como na meiose. Aqui divisão dos centromeros e separação dos cromatideos não é a nesta coisa ou seja acontecem em momentos diferentes Esta é a fase mais rápida da divisão celular. A quarta e ultima fase é a TELÓFASE inverso da prófase nas transformações observadas, começa quando os cromossomas chegam nos pólos e começa a descondensação(o cromatídeo das células filhas começam a aparecer desenrolando ficando cada vez mais compridos e acabando por ficar indistintos)e a membrana celular começa a reconstituir-se(provavelmente a partir dos elementos do retículo)e reorganiza os nucleolos e o núcleos das duas células-filhas diploides com os seus respectivos centriolos que já se encontravam nos pólos da célula-mãe. Todo esse fase é acompanhada pela citósinese(separação parcial do citoplasma em duas partes distintas numa célula animal o que não acontece na célula vegetal onde forma uma parede no equador). Se for na mitose as celulas-filhas possuem o mesmo numero de cromossomas da célula mãe(em células haploides e diploides), e se for meiose as células filhas terão metade do numero de cromossomas da mãe no ultimo telófase originando esse em compensação quatro células-filhas haploide porque a primeira ascensão aos pólos dos cromossomas não é acompanhada pela rotura da cromossoma em dois. Esta fase é relativamente longa, o mesmo da prófase. 

Ciclo de Vida de uma Célula 

A fase seguinte á mitóse ou meiose vem a citocinese depois a interfáse e assim sucessivamente vai descrevendo um ciclo ciclico como quase tudo na vida assim este ciclo recebe o nome de celular. Descrevendo as fases do ciclo vamos ter: 
1- Interfase que é a fase que não á divisão celular, das células filhas e o riticulo e as mitocôndrias desenvolvem-se e o citoplasma retoma a sua actidade normal. Esta interfase é de intensa actividades metabólicas de síntese e crescimento da célula que produz materiais necessários á sua vida para fente. Esta fase ocupa cerca de 90% de tempo do ciclo celular. 
2 - Mitoses são as fases de divisão celular descritas acima, envolve a separação dos cromatideos e a distribuição de cromossomas da mãe para as filhas, consome-se muita energia nesta fase. 
3 - Citocinese que é o processo de distribuição e divisão do citoplasma e do núcleo da célula-mãe pelas células-filhas individualizadas e uma parede se for vegetal. 

Resumindo este ciclo podemos dividir a interfáse em três fases: G1, S, G2. 

G1 é logo a seguir á citocinese e o metabolismo celular é elevado, formando-se organitos celulares como proteínas, ribossomas, e síntese de ARN e a célula aumenta de volume.
S vai dar a replicação do DNA e no fim desta fase todas as cromossomas é constituído por dois cromatideos com o seu respectivo centriolo. 
G2 com as mesmas características metabólicas, é o inverso da G1 e que prepara a célula para a divisão celular. A divisão celular a fase mitódica é caracterizado por uma fase M. M é a mitose e/ou meiose caracterizada pela divisão nuclear onde ocorre quatro fases: prófase, metáfase, anáfase, telófase. O citocinese é caracterizada pela divisão da célula materna em dois e compreende a fase C. 

É fundamental saber comparar a mitose e a meiose. Algumas doenças resultam de alterações nesses tipos básicos de divisão celular. A síndrome de Down, por exemplo, é provocada por erros na divisão celular que podem ocorrer durante a formação dos gametas ou na divisão do zigoto. A mitose ocorre em todas as células somáticas do corpo e, por meio dela, uma célula se divide em duas, geneticamente idênticas à célula inicial. Assim, é importante na regeneração dos tecidos e no crescimento dos organismos multicelulares. Nos unicelulares, permite a reprodução assexuada. Já a meiose só ocorre em células germinativas, com duas divisões sucessivas. A célula-mãe se divide em duas, que se dividem de novo, originando quatro células filhas com metade dos cromossomos da célula inicial: são os gametas, geneticamente diferentes entre si. Dessa forma, a meiose tem papel fundamental na reprodução sexuada. E não se esqueça: durante a meiose normalmente há troca de genes entre cromossomos homólogos, o que aumenta a variabilidade gênita da espécie. Vale ainda lembrar que a mitose e a meiose apresentam quatro fases características: prófase, metáfase, anáfase e telófase, com formação de fuso protéico e condensação dos cromossomos. Nos dois casos, a duplicação do DNA antecede as divisões celulares.
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Bibliografia usada: 1 - BIOLOGIA (Helena Curtis) 2º edição pag. 139 - 147. 2 - BIOLOGIA Ciência da vida 10º Ano (Amparo Dias Da Silva, Fernanda Gramaxo, Jorge Mesquita, Maria Ermelinda Santos, Otília Cruz) 2º Edição e ultima edição.

sábado, 26 de novembro de 2011

Nariz tem pontos específicos para identificar cheiros

Assim como a língua tem zonas para identificar o sabor, no nariz existem mais de 400 tipos diferentes de receptores de cheiro Os milhões de receptores de cheiro do nariz não estão espalhados ao acaso segundo um novo estudo. Na verdade, eles estão reunidos em pequenos pontos específicos que ajudam o cérebro a discernir os cheiros bons dos maus, entre outras funções potenciais.
A descoberta foi feita colocando-se sensores eletrônicos grudados nos narizes das pessoas para medir a vibração dos neurônios nasais enquanto elas eram expostas a diferentes cheiros. O resultado do trabalho mostra que o fato de um cheiro ser agradável está “impresso” dentro de nossas cabeças, levantando a questão do quanto a experiência de vida impacta a forma como as pessoas percebem cheiros. “É ao mesmo tempo animador e perturbador”, disse o neurobiologista Don Wilson da Universidade de New York, nos Estados Unidos, que não participou da pesquisa. E completou: “[O resultado] não se encaixa no que eu e muitos outros pesquisadores pensam sobre cheiro”. Em vez de o cérebro processar toda a informação dos cheiros parece que os neurônios nasais pré-processam parte deles – quase como se o nariz tivesse seu próprio cérebro em miniatura. Ao testar o nariz de camundongos para medir como os neurônios nasais deles se ativavam, cientistas já haviam descoberto que os receptores de cheiro podem ser organizados em grupos, semelhante à maneira como a língua tem zonas para detectar sabores específicos, como ácido, doce e salgado. Mas o nariz dos roedores tem mais 1200 tipos diferentes de receptores de cheiro e mesmo ao fazer uma pequena prova para testá-los pode tocar milhares desses receptores, tornando difícil obter um resultado claro. Humanos, por sua vez, tem apenas cerca de 400 tipos diferentes de receptores, aumentando a possibilidade de sucesso no processo de conseguir dados com sondas de um nariz.
Como o nariz sabe? Uma equipe liderada pelo neurocientista Noam Sobel, do Instituto de Ciência Weizmann em Israel, pediu para mais de 80 pessoas de várias culturas cheirarem substâncias com odores conhecidos por serem agradáveis ou desagradáveis. Cheiros comuns podem ser compostos de dezenas de compostos, então Sobel e seus colegas sopraram apenas compostos puros nos narizes das pessoas, um cheiro de cada vez. Reunindo 801 registros neurais dos narizes das pessoas, a equipe descobriu que algumas regiões do epitélio são melhores para detectar aromas do que outras. Os pesquisadores também descobriram que os pontos específicos são melhores para interpretar tanto cheiros prazerosos como não-prazerosos. “Para minha surpresa, isso significa que alguma coisa no epitélio está sintonizada para pegar informações específicas em certas zonas”, afirmou Wilson da Universidade de New York. E completou: “Não entendemos os propósitos dessas zonas, mas isso é animador”. O estudo foi publicado online no periódico científico Nature Neuroscience.

sábado, 10 de setembro de 2011

Noni, a fruta que pode curar.

Noni, fruta que cura.
O noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta que tem despertado o interesse da comunidade científica por suas propriedades terapêuticas e nutricionais. Em particular, o suco da fruta tem grande demanda na medicina alternativa para o tratamento de diversas doenças e existem muitos trabalhos que comprovam suas propriedades farmacológicas. Tratamentos de certos tipos de doenças, demostram certas propriedades medicinais desse fruto, como regulação de pressão arterial, regulador hormonal, estabilizador da taxa de glicose no sangue, sao alguns fatores que dentro de inumeros casos vem provando a eficiencia desde. No entanto são escassos trabalhos científicos sobre o processamento da fruta para a obtenção de produtos. algumas análises bioquímicas ja foram feitas para determinar alguns elementos fisicoquimicos do noni. Por apresentar pH de 3,80 o noni é considerado uma fruta ácida. Em relação a atividade enzimática, a polpa apresentou elevada atividade de superóxido dismutase (800) 146,69 :t 1,15 UENmg de proteína, guaiacol peroxidase (G-POL) 28,23 UENmg de proteína, e catalase (CAT) 21,52 mmol H202 Imin/mg de proteína. A análise de compostos voláteis permitiu a identificação de alcoóis (70,4%), ésteres (7,4%), cetonas (0,3%) e ácidos (2,5%). Entre as resinas adsorventes a Amberlite@XA04 foi a que causou maior remoção de compostos voláteis e também a menor perda de nutrientes como vitamina C e fenólicos totais. SUA SAÚDE EM UMA FRUTA O fato de que o sumo de noni atua no nível celular primário (polissacáridos e proteínas) explica a razão pela qual os polinésios o utilizavam, para inúmeros estados de saúde. mastocito noni O bom funcionamento do nosso sistema imunitário é essencial para o nosso bem estar geral; cada reação bioquímica das nossas células utiliza enzimas e todos os mecanismos de comunicação celular fazem uso de receptores celulares. Os fitonutrientes da fruta noni exercem a sua ação a este nível. Deste modo, consegue-se compreender a sua variedade de aplicações. Em geral, os nutrientes do noni intervêm em todos os sistemas do organismo: • cardiovascular • circulatório • endócrino • gastrointestinal • imunitário • nervoso central e periférico • ósseo-esquelético • renal • respiratório Um fitonutriente é um nutriente contido num vegetal que possui propriedades benéficas para o organismo. Como é o caso dos fitoesteróis, que ajudam a regular o nível de colesterol, que agora se podem encontrar nos iogurtes. O noni anão vai além disso, é um sumo de fruta que contém fitonutrientes. Se o nosso organismo dispõe de recursos “extra”, não é necessário ele utilizar e “queimar” as suas próprias moléculas.

Animal capaz de fazer fotossíntese

Descoberto animal que faz fotossíntese
Uma equipa de cientistas norte-americanos da Universidade da Flórida do Sul, descobriu o primeiro animal que consegue realizar a fotossíntese, algo que até agora era exclusivo das plantas. A Elysia chlorotica é uma lesma do mar de cor verde, que habita a costa este dos Estados Unidos e Canadá. A lesma era conhecida por “roubar” os genes das algas de que se alimenta, as Vaucheria litorea. Desta forma obtinha os cloroplastos – estruturas de cor verde características de células vegetais que permitem a conversão da luz solar em energia –, armazenando-os nas células que cobrem os seus intestinos. No entanto, os últimos estudos da equipa de cientistas revelam que o molusco marinho desenvolveu as suas capacidades químicas, permitindo-lhe fabricar clorofila – pigmento que captura a luz solar - sem necessitar de roubar aos seus alimentos. Os investigadores utilizaram um sofisticado equipamento radioactivo que comprova a produção dos pigmentos fotosintéticos de forma autónoma. Na lesma marinha, os cloroplastos extraídos permanecem activas durante um ano, o que significa que, no caso de uma lesma jovem se alimentar uma vez das algas Elysia chlorotica e tiver acesso à luz solar, não tem necessidade de voltar a comer durante a sua vida. De acordo com a equipa de cientistas, durante o estudo, que será publicado na revista ‘Symbiosis’, foram encontrados exemplares da Vaucheria litorea que não se alimentavam há pelo menos cinco meses.